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voltar5 coisas que líderes precisam saber sobre IA antes de orientar suas equipes
A inteligência artificial deixou, há algum tempo, de ser coisa do futuro e virou tema do presente. Segundo uma pesquisa do Datafolha, com dados da Fundação Itaú, 70% dos brasileiros usam a IA
A inteligência artificial deixou, há algum tempo, de ser coisa do futuro e virou tema do presente. Segundo uma pesquisa do Datafolha, com dados da Fundação Itaú, 70% dos brasileiros usam a IA para auxiliar nas atividades no trabalho. Mas será que os líderes estão assumindo um papel de protagonistas do letramento das suas equipes sobre o uso da inteligência artificial?
Não basta ser a favor do uso da IA, é preciso entender como usar e incentivar a aplicação ética das ferramentas, alerta Bianca Aichinger, ex-executiva de tecnologia, coach e sócia-proprietária da Quantum Development. "Ao líder não é necessário aprender a escrever código, mas ele precisa entender os principais tipos e utilizações de tecnologia, e os benefícios de cada uma, para assim direcionar sua equipe", explica.
A especialista reuniu cinco importantes pontos nos quais os gestores devem estar atentos para guiarem suas equipes nesta jornada de aprendizado:
1 - Buscar conhecimento: mesmo que sua área seja distante da tecnologia, o líder precisa começar por ele próprio, buscando conhecimento e capacitação sobre o tema. "Ele precisa buscar caminhos de aprendizado, sejam cursos, leituras, consumo de conteúdo pelas plataformas de mídias sociais, etc.", explica Bianca.
2 - Criar condições para que o letramento ocorra: o líder não é responsável pelo aprendizado dos membros da equipe, mas precisa buscar criar condições para que isso ocorra. O primeiro passo é a criação de um ambiente de segurança psicológica propícia ao aprendizado e a experimentação. "Assim, podemos dizer que o líder deve atuar como incentivador, orquestrador e facilitador no processo, mas que o aprendizado em si precisa ser capitaneado por cada colaborador", avalia.
3 - Abrir espaços para discussão sobre IA e ética: esse é um ponto sensível e importante para as empresas. São várias as questões éticas ligadas ao uso da Inteligência Artificial e elas devem estar conectadas aos códigos de cada profissão. Caso não haja, o líder pode ser um protagonista neste processo ao discutir com as equipes quais são os limites éticos do uso das ferramentas, relacionando-os aos desafios da organização.
4 - Lidar com a ansiedade dos times: o crescimento das ferramentas de IA pode ser um gerador de muita ansiedade nas equipes e cabe ao líder acolher estes sentimentos e abrir espaço para o diálogo. "Ansiedade e resistência da equipe podem surgir pelo medo de substituição ou por dificuldade em acompanhar o aprendizado", avalia Bianca.
5 - Evitar expectativas irreais e sobrecarregar as equipes: se por um lado há resistência, por outro podem surgir expectativas irreais sobre o uso da IA como solucionadora de todos os problemas da empresa. O gestor deve alinhar suas expectativas neste sentido, evitando colocar sobre a equipe essa esperança. Além disso, cabe ao líder garantir que os treinamentos sejam claros e conectados à prática profissional do dia a dia: "Ele pode, mas não precisa necessariamente, atuar como 'curador' de conteúdos ou patrocinador de treinamentos. A quantidade de materiais disponíveis sobre o tema é enorme, e como ela cresce muito a cada dia, talvez neste ponto um direcionamento macro faça mais sentido do que a definição exata de um plano de aprendizado", completa Bianca.
O letramento em IA pode contribuir para que as equipes entendam como usar a tecnologia de forma prática, ética e crítica, aumentando a confiança e melhorando a produtividade. "Líderes que negam o avanço da IA podem tornar suas equipes menos competitivas, limitar a inovação e dificultar a adaptação a novas formas de trabalho. Com o tempo, isso pode gerar perda de eficiência, desmotivação das pessoas e até afastamento de talentos que buscam ambientes mais dinâmicos e engajantes", conclui a especialista.
Sobre a Quantum Development
Com foco no desenvolvimento de equipes de liderança de alta performance, a Quantum Development apoia seus clientes na sua profissionalização e na transformação da cultura organizacional em um mundo em constante evolução. Criada em 2021 pelas sócias-fundadoras Bianca Aichinger e Susana Azevedo, que possuem mais de duas décadas de experiência no mercado corporativo nacional e internacional, a Quantum Development tem em seu portfólio de clientes empresas como Grupo Leveros e Uappi.